Com a pandemia, tanto o Poder Judiciário como os Escritórios de Advocacia foram forçados a antecipar em 100% o processo eletrônico e o atendimento por vídeo conferência. Será que isso veio para ficar?
O processo eletrônico já existe no Poder Judiciário há mais de 10 anos. Com ele foi possível eliminar, além dos documentos físicos, idas e vindas até as varas para protocolizar documentos e petições. O ganho em tempo foi razoável. Em março de 2021 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou os tribunais à implantar o “Juízo 100% Digital”, sem a necessidade das partes e advogados comparecerem presencialmente aos Fóruns.
Com a pandemia, foram os escritórios que tiveram que se adaptar à nova realidade, com atendimentos virtuais por vídeo, aplicativos de mensagens, com rotinas de atendimento, criando inclusive a figura do advogado responsável pelo atendimento dos clientes.
Este advogado centraliza todo o atendimento dos clientes e distribui as demandas para o restante da equipe.
Para que isto funcione, é preciso comprometimento de toda a equipe para que as respostas sejam rápidas e eficientes, tanto no processo como para o cliente.
É muito importante que o escritório invista em bons equipamentos, como computadores, digitalizadores, celulares e internet de alta velocidade. Isso permitirá que as reuniões por vídeo sejam realizadas com qualidade de som e imagem e o trabalho interno fluindo com segurança e agilidade.
Com a virtualização do processo e do atendimento ao cliente, não resta dúvida que os advogados poderão investir mais em aprimoramento jurídico, melhorando o resultado dos processos, bem como numa melhor comunicação com seus clientes.
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